No Brasil, desde 1981 a primeira semana de junho foi instituída como a Semana Nacional do Meio Ambiente, que tem como objetivo promover a participação da comunidade na preservação do patrimônio natural do Brasil. O Programa Escola Verde (PEV) nos últimos anos vem colaborando diretamente com diversas ações tanto na comunidade externa, como também, nas instituições de ensino afim de fomentar a sensibilização social sobre os cuidados com o meio ambiente.

A Escola Municipal Francisco Filgueira Sampaio localizada no município de Serrita – PE foi uma das beneficiadas pelas atividades do PEV, que realizou no dia 14 de junho de 2022, com as turmas da manhã e da tarde do 9º ano, uma oficina de confecção de mamulengo reutilizando garrafinhas PET (tipo “pitchulinha”), retalhos, enfeites diversos oriundos de roupas rasgadas e restos de papel colorido.

O mamulengo é um tipo de fantoche típico do nordeste brasileiro, especialmente do estado de Pernambuco. A origem do nome é controversa, mas acredita-se que ela se originou de mão molenga – mão mole, ideal para dar movimentos vivos ao fantoche. Um ou mais manipuladores dão voz e movimento aos bonecos. Ações com teatro de fantoches são eventos recorrentes no PEV, principalmente no ensino lúdico da educação ambiental para crianças.

Além do PEV na contribuição direta da ação, tivemos a colaboração da equipe do projeto de extensão do IFSertãoPE, campus Salgueiro, “Navegando nas Redes Digitais e Sociais da Educação Ambiental”. Estiveram presentes coordenando a ação a professora Hortência Lima e os estudantes Hugo e Andrielly, que contaram com o apoio dos servidores Conceição Ribeiro e Fabio Marins. A atividade impactou mais de 250 alunos distribuídos em sete turmas do 9º ano da instituição.

A professora Hortência Lima ressaltou a satisfação na participação de todos no evento: “As oficinas foram oferecidas para garantir a propagação de sentimento para o cuidado com meio ambiente, com muita dedicação e carinho dos profissionais envolvidos que dispuseram de seu tempo para nos apoiar nesse despertar ecológico.”

Por Douglas Alencar
Categorias: Arte Ambiental, Reciclagem