A urbanização, o consumo e as atividades humanas em geral exigem mais da Terra do que ela pode oferecer. Há alguns anos a demanda por recursos naturais ultrapassou os limites que a natureza pode suportar, com uma pegada ecológica mundial (demanda da humanidade no ano) superior a biocapacidade mundial (quantidade de recursos que o planeta é capaz de produzir no ano).
De acordo com a Global Footing Network, para sustentar os padrões de consumo da humanidade, seria necessária 1,7 Terra. Se mantivermos esse ritmo de consumo, antes de 2050 vamos precisar de duas Terras.
Essa pressão ecológica traz diversos desequilíbrios ao meio ambiente, como o desmatamento, a erosão do solo, a perda de biodiversidade, o acúmulo de CO2 na atmosfera e a escassez de água doce.
Embora a água seja um recurso natural renovável, seu uso de forma insustentável, aliado às mudanças climáticas, trouxe problemas de disponibilidade à diversas regiões.
A água, além de necessária para o consumo humano, é essencial para a produção de alimentos, para o abastecimento, saneamento, para a geração de energia e como insumo nos processos industriais. Assim, é preciso que esse recurso seja melhor administrado, de forma a ser preservado e distribuído de forma justa para os cidadãos.
Por Paula Nascimento e João Vitor Fernandes
Fonte: waycarbon.com
Categoria: Mídia Ambiental