Plantas alimentícias não convencionais.
Segundo Kinupp (2014), PANCs são aquelas espécies que serviram para o sustento do homem desde a idade da pedra, mas que a maioria das pessoas não conhece mais, não usa e não chegam aos pratos porque não são produzidas e não há comércio.
Elas geralmente são consideradas como “ervas daninhas” ou “invasoras”, pois algumas delas são gramíneas. Por esse motivo são descartadas e perdemos a oportunidade de comê-las, ainda que tenham um bom valor nutricional.
Mais de dois terços das calorias consumidas diariamente vêm de apenas quatro vegetais cultivados em escala mundial e vinculados aos grandes impérios alimentares: milho, soja, trigo e arroz. A rúcula que comemos hoje já foi considerada erva daninha.
Começar a incluir PANCs na alimentação podem fornecer uma alimentação variada, e mais complexa nutricionalmente, e podem ser utilizadas em várias receitas. Além disso, uma outra de contribuir com um ambiente mais sustentável é realizar a prática da compostagem com restos de alimentos que sobrar.
Alguns exemplos de PANCs são begônia, dente-de-leão, vinagreira ou hibisco, serralha, araçá-do-campo, ora-pro-nóbis, peixinho da horta, flor de abóbora, uva japonesa, taioba, pixirica, lírio-amarelo, costela de adão e entre outros.
Vale ressaltar que uma espécie que é considerada não convencional em uma determinada região pode ser utilizada em grandes quantidades em outros regiões.
Por: Elissandra Micaela e Lílian Cardoso
Fonte: FONSECA et al., 2019