São modelos de tijolos produzidos pela mistura e compressão do solo, cimento e água. Em alguns casos também são usados resíduos como restos vegetais, bagaço de cana-de-açúcar, fibras de coco, lixo de aterros sanitários, além dos resíduos da própria construção civil.
Eles promovem um impacto ambiental positivo, já que em sua confecção aplica-se conceitos de sustentabilidade e permite o reaproveitamento de muitos materiais.
SUAS VANTAGENS SÃO:
– Redução da demanda energética. Leva a uma menor produção de gases poluentes;
– Aproveitamento de resíduos. Reduz o volume de descarte, devolvendo o resíduo a cadeia produtiva, principalmente dos gerados na própria construção;
– Geração de oportunidades locais. O tijolo pode ser feito na própria obra, eliminando os gatos e impacto ambiental com o transporte;
– Contribui na habitação popular. Seu uso pode melhorar as condições de vida das habitações precárias;
– Obra rápida. Promove melhoria da produtividade e facilidade de execução das obras;
– Contribui com o meio ambiente. Eles reduzem a emissão de CO2 na atmosfera, já que não há queima destes, e também contribuem para redução dos resíduos, principalmente da construção civil;
– Dispensa acabamentos. Levando a uma redução da necessidade de consumo de outros produtos, como argamassas, gesso e revestimento cerâmico.
Mas o que faz com que o tijolo ecológico seja, de fato, ecológico é a ausência de queima no seu processo de fabricação, desse modo, não há liberação de CO2 para a atmosfera durante sua produção.
Por: Anna Kelly e Marília Cássia.
Fonte: Escola de Engenharia e Sienge