Não é novidade que a flora brasileira é rica em toda a sua biodiversidade, e muitas das plantas que fazem parte dos biomas brasileiros há tempos estão integradas nas medicinas tradicionais como ferramentas terapêuticas para diferentes enfermidades.
Quem nunca, por exemplo, tomou aquele chazinho da vovó para curar a dor de barriga ou a indigestão?
Hoje, com o desenvolvimento do saber científico, muitas das plantas que há muito já vêm sendo usadas pelos povos tradicionais, estão integradas em políticas públicas de fomento à terapias alternativas.
Nesse contexto, uma nova palavra surge: fitoterápicos; que, segundo a Fiocruz, “são produtos obtidos de plantas medicinais ou de seus derivados – exceto substâncias isoladas -, utilizados com finalidade profilática, curativa ou paliativa”.
Dessa forma, no SUS, o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, construído em 2008, atua no sentido de promover a pesquisa e o uso racional de tais medicinas no contexto da saúde pública brasileira. Unidades básicas de saúde (UBS) de várias regiões do país já fazem uso de plantas medicinais no tratamento de afecções de seus usuários.
No entanto, é importante destacar que, os fitoterápicos – como todos os medicamentos – podem produzir efeitos deletérios, e por isso devem ser utilizados sob orientação profissional!
Por: Dannyel Macedo e Lucas Souza
Fonte: Governo Federal – Programa de Fitoterápico e Plantas Medicinais.