Em média, seis mil fraldas são utilizadas e descartadas nos três primeiros anos de vida de um bebê. Sua fabricação consome muitos recursos e, depois de usadas, cada uma leva cerca de 450 anos para se decompor no meio ambiente.
O processo de produção de fraldas descartáveis requer a extração de árvores e de petróleo para a produção dos polímeros sintéticos, além do consumo de água e energia durante toda a produção.
Quando descartada no meio ambiente, a parte da fralda composta por celulose pode se decompor em alguns meses, porém os polímeros superabsorventes e os componentes de plástico não podem, o que resulta na persistência desses resíduos no ambiente por um longo período.
É possível reciclar fraldas descartáveis com a trituração do resíduo, a separação em plástico e fibras e com a reutilização desses materiais para novas confecções. A medida já existe em alguns países, porém ainda não é realidade no Brasil.
Fraldas alternativas:
- Fraldas de pano: Elas são ótimas alternativas para fraldas já que há uma enorme variedade de modelos de fraldas de pano disponíveis no mercado. Elas são modernas, formadas por várias camadas de tecido que aumentam a capacidade de absorção, adquiriram formas e tamanhos variados para as diferentes idades do bebê, utilizam capinhas com função de barrar o vazamento e há velcros e botões no lugar dos alfinetes.
- Fraldas híbridas: São feitas de algodão revestidas no seu interior por uma película absorvente descartável, ou seja, o exterior da fralda é lavável e reutilizável e o seu interior é descartável. Há a opção também deste refil interno ser feito de material biodegradável.
- Fraldas descartáveis biodegradáveis: Outra opção já disponível no mercado. Elas são confeccionadas principalmente a partir de materiais de origem vegetal, como manta de celulose revestida por um bioplástico.
Vamos cuidar da nossa natureza substituindo fraldas descartáveis por algumas dessas opções!
Por: Larissa Guimarães de Oliveira
Fonte: Ecycle