É um movimento que começou na Austrália em 2003 e tem como objetivo promover a conscientização sobre a necessidade de atenção à saúde do homem.

Embora fale-se tanto sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata, o cuidado com a saúde do homem tem sido negligenciado, por isso o Ministério da Saúde recomenda o desenvolvimento de ações (não apenas em Novembro) voltadas para o acesso e acolhimento para promoção da saúde, prevenção de violência e acidentes, saúde sexual e reprodutiva, paternidade ativa, saúde mental e muitos outros temas.

Aqui no Brasil, foi instituída em 2009 a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH) com o objetivo de promover saúde considerando as pluralidades e os determinantes sociais que envolvem a população masculina.

Alguns dados sobre a saúde do homem em comparação às mulheres:

• Os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo as enfermidades graves e crônicas.
• Os homens morrem mais precocemente que as mulheres.
• Apesar da maior vulnerabilidade e das taxas de mortalidade, os homens procuram menos os serviços da Atenção Básica.
• As maiores causas de óbito de homens são, nesta ordem: causas externas, doenças do aparelho circulatório, tumores, doenças do aparelho digestivo e doenças do aparelho respiratório.

Quanto aos tumores, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens no Brasil. Os fatores de risco incluem: idade superior a 50 anos, pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, excesso de gordura corporal e exposição a certos produtos químicos, como aminas aromáticas, arsênio, fuligem e dioxinas.

Nesse sentido, recomenda-se a detecção precoce, através da investigação de sinais e sintomas como: dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina e sangue na urina. Na maioria das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas a investigação é importante.

Fonte:
INCA, 2020
Ministério da Saúde, 2020
PNAISH, 2009

Categoria: Saúde Ambiental