A sustentabilidade na construção civil se define por ações durante todo o período das construções (antes, durante e depois) na qual reduzam os impactos ambientais, garantindo uma boa viabilidade econômica e possibilite de boa qualidade de vida para gerações atuais e futuras.
O setor da construção civil consome grande quantidade de matéria-prima e energia, e produz resíduos na mesma proporção. Isto significa alto índice de perdas, variando conforme à gestão de recursos e do nível tecnológico do construtor, sobretudo com as técnicas de Construção Sustentável e Produção Limpa.
Dando enfoque aos resíduos que podem ser reciclados como agregados, tais como tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, argamassas e concretos, etc., por serem o de maior volume no setor, temos que o processo de separação deve ser uma obrigação da empresa construtora, somada à destinação de resíduos a parcerias público-privada para que haja um novo destino.
Devido a dificuldade de encontrar empresas especializadas para destinação dos resíduos, outra forma das empresas de construção civil lhe darem com o problema é a adoção das masseiras-moinho, o qual é um equipamento de pequeno porte que realiza a moagem de resíduos menos resistentes para que possa ser reutilizado na própria construção civil. Esse simples processo reduz a demanda da matéria- prima utilizada, assim como o gasto de energia que seria usada até seu estágio para o uso.
Essa alternativa não compromete a segurança da construção, uma vez que, algumas pesquisas realizadas para avaliar a viabilidade técnica e econômica da utilização de agregados reciclados, provenientes de resíduos de construção e demolição em concretos, podem até melhorar a qualidade do mesmo, como sua resistência a compressão e durabilidade.
Desse modo, espera-se que o processo de reciclagem nos canteiros de obras possa ser disseminado e que sua prática seja ampliada como alternativa sustentável para destinação dos resíduos gerados pela atividade construtiva.
Por Danilo Alves
Categoria: Construção Sustentável
Fonte:
Machado, 2020.
Pereira et al, 2020.