MONOCULTURAS E IMPACTOS NA SAÚDE HUMANA E AMBIENTAL

Um pouco de história…

Na década de 1940 surgia um movimento que objetivava a melhoria na produção e qualidade de alimentos, fazendo com que mais pessoas tivessem acesso a esses produtos. Esse movimento foi chamado de “Revolução Verde”.

No início tinha por objetivo melhorar a qualidade e oferta de alimentos às populações. No fim, gerou monoculturas, como a de soja, milho e cana-de-açúcar, e, não conseguiu oferecer alimentos às pessoas que passavam/passam fome.

Como as monoculturas impactam a saúde humana e ambiental?

A agricultura com monoculturas ocupa cerca de 5% do território brasileiro, mas tem profundas marcas de degradação junto aos biomas, como o cerrado e a Amazônia devido manejo incorreto com eliminação sem critérios de áreas nativas para a produção de alimentos, reduzindo a diversidade natural, provocando alterações bióticas e climáticas.

Muitos produtos quando contaminados com Agrotóxicos pode ser responsáveis pelo agravamento e desenvolvimento de doenças que causam a redução da qualidade de vida e até a morte, inclusive causar doenças como hipertensão, diabetes e cânceres.

Como podemos minimizar os impactos dessas produções?

Alimentos que têm sua origem através de insumos vindos dos mais variados tipos de monoculturas não vão deixar de existir no atual panorama. Todavia, podemos reduzir o consumo de comidas que tem sua origem na monocultura, e possuem alto teor calórico, de sal e açúcar.

O consumo de produtos que são de origem orgânica devem ser priorizados, com o desenvolvimento de hortas caseiras em residências, escolas e espaços públicos, gerando alimentos de origem regional.

Essas atitudes podem ser pequenas, mas são capazes de mudar de maneira significativa a forma de alimentação individual e coletiva.

Por Rebecca Leão e Adeildo Magalhães
Categoria: Saúde Ambiental
Referências:
FREITAS, 2014.
LUTZENBERGER, 2001