ASMA E MEIO AMBIENTE

Dentre as doenças mais prevalentes na infância estão as doenças respiratórias, como a pneumonia e a asma. A Asma é uma doença crônica das vias aéreas com obstrução brônquica reversível, sendo desencadeada por fatores alérgicos (asma extrínseca) ou não alérgicos (asma intrínseca).

Existem fatores socioambientais que afetam diretamente e indiretamente a doença, tais como as condições de habitação, urbanização, doenças infecciosas, número de filhos e vacinação.

Infelizmente, os índices de mortalidade dessa doença vêm aumentando e muitos estudos tem relacionado esse aumento com a poluição ambiental, subestimação da gravidade da doença pelo paciente e complicações cardíacas decorrentes do aumento do uso de terapias inalatórias com ß-agonistas.

SINTOMAS DA DOENÇA

Fadiga, irritabilidade, limitações aos exercícios, efeitos adversos das medicações, prejuízo na frequência e no aproveitamento escolar, sofrimento individual e familiar, são os mais comuns sintomas.

Para sucesso terapêutico da asma é necessário controlar não só os fenômenos inflamatórios, mas também todo o contexto ambiental com medidas objetivas e racionais de higiene ambiental.

Sobre os ambientes, atenção:

  1. No ambiente interno, mantenha a qualidade da circulação de ar, pois ambiente mais arejado e ar renovado diminui a proliferação de substancias alérgenas. Troque o ar condicionado pelas janelas abertas.
  2. No ambiente externo, o uso de máscaras pode ajudar não somente a se prevenir a COVID-19, mas também diminui a inalação de ar poluído com partículas provenientes dos automóveis, das industrias e queimadas, já que estas partículas são fatores desencadeantes da exacerbação da asma.

Esse é um post informativo sobre saúde e relação com meio ambiente, lembrando que qualquer sintoma ou alteração dos sintomas habituais procure seu médico de referência.

(Fonte: Oliveira, Catunda, Mendes et al, 2014)