ARTE AMBIENTAL É REALIZADA EM ÁREA PÚBLICA DE JUAZEIRO-BA

A arte pode ser uma ferramenta importante na sensibilização para o ativismo ambiental. Ela ajuda a educar e informar de maneira dinâmica sobre a relação entre arte e meio ambiente, e exerce o papel de questionar ações e fomentar mudanças de comportamento.

A prática artística dá visibilidade a temas que muitas vezes não são abordados pela mídia, a arte ambiental pode abordar assuntos diversos, desde a exploração animal até as mudanças climáticas, em espaços públicos tornando a arte ainda mais democrática, abrindo espaço para que mais pessoas tenham acesso, deixando uma reflexão transformadora nas ruas das cidades, além de deixa-la mais agradável aos olhos da população.

Nesse sentido, integrantes do Projeto Escola Verde (PEV) em parceria com a professora responsável pela disciplina de Arte Urbana, da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf), Clarissa Campello, realizaram nas últimas semanas atividades de arte ambiental nas ruas da cidade de Juazeiro-BA.

Nos dias 22 e 15/10/2019 foram realizadas ações de arte urbana no Arco da Ponte, em Juazeiro-BA, com a pintura de painéis sobre temas ambientais em locais estratégicos e bem visíveis. Participaram das atividades cerca de 30 pessoas, além dos integrantes do PEV, Ariel Farfan e Tulyo Ricardo.

A área tem um grande fluxo de pessoas diariamente e a ação impactou cerca de 50 pessoas que passavam pelo local. Elas ficaram curiosas e elogiaram bastante a iniciativa. Os comerciantes também ficaram empolgados com a pintura e decidiram colaborar, emprestando alguns materiais para apoio e interagindo com os alunos.

O Tulyo Ricardo, participante da ação, disse “acho interessante isso de poder trabalhar arte dialogando com as questões ambientais, principalmente, arte urbana. Por ter essa proximidade maior com o público ela não precisa estar inserida nos espaços das galerias, torna o ambiente urbano agradável, permite esse diálogo direto com as pessoas que transitam ali. Você percebe o impacto que isso causa no cotidiano quando algumas pessoas param pra dar bom dia, elogiar o trabalho, ou até pedir licença pra passar sem medo de respingar tinta nela. O ato de pintar se torna quase performático e deixa essa marca no local. É uma outra forma de mediação e isso é muito bacana”, garantiu.

Por Letícia Duarte
Categoria: Arte ambiental