O viveiro de plantas frutíferas e nativas do PEV com capacidade para 5 mil mudas tem se mostrado um excelente instrumento de educação ambiental, científica e interdisciplinar. O espaço para produção e acondicionamento de mudas fica no Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Univasf, na zona rural de Petrolina – PE, e já beneficiou mais de 120 escolas e comunidades do Vale do São Francisco. O local funciona desde 2013, quando foi doado pela Embrapa.

 

Para o funcionamento do viveiro, pelo menos duas vezes na semana, membros do Projeto realizam a manutenção, produção e até compostagem.  No dia 8 de junho, esses serviços foram realizados pelos integrantes, Leonardo Moreira, Davi Amorim, José Malan, Izabel Cristina, Yanka Maria, Natalia Sudário, João Rafael e Iago Motta – que também desenvolvem atividades como Arborização, Coleta Seletiva e Reciclagem.

 

Além disso, alunos e professores das escolas também realizam Visitas Técnicas para conhecer o processo de produção de mudas e cuidados com o equipamento.  O viveiro também é usado para experimentos científicos, produção de monografias e realização de estágios de estudantes de Ciências Biológicas e engenharias Agronômica, Agrícola e Ambiental.

 

O espaço tem 150m2 e é focado no cultivo de mudas nativas da Caatinga, como: pau-ferro, barriguda, aroeira, mulungu, dentre outras. Embora também seja forte no plantio de frutíferas, a exemplo das mangueiras, abacateiros, bananeiras e pés de pinha.

 

Atualmente o viveiro conta com um sistema eletrônico, no qual o sensor de umidade e irrigação identifica quando as plantas estão secas e se liga automaticamente. Equipamentos básicos como materiais de insumo, fertilizantes, pás, enxadas, tubetes e carrinho de mão também são disponíveis.

 

Construído para auxiliar na Educação Ambiental dos alunos de Petrolina, Juazeiro (BA) e cidades vizinhas, o espaço não é, necessariamente, uma ferramenta de replantio para os municípios, bairros e áreas desmatadas. Sua função principal é didática, já que as mudas lá produzidas são utilizadas em atividades de sensibilização.
 
 
 
 
Por Jacob Viana
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