Ensinar se torna mais complexo e desafiador quando elementos como as drogas e a violência estão presentes. Estudos do Observatório Brasileiro de Informações sobre Drogas, do Ministério da Justiça, já demonstraram que o rendimento escolar dos alunos piora quando há prevalência de uso de drogas psicotrópicas na área onde a escola está localizada.
Num levantamento feito nas 27 capitais brasileiras, o observatório apontou que 25,5% dos estudantes já ingeriram drogas ilícitas e que a idade do primeiro uso de entorpecentes é em torno dos 14 anos. Se ampliado o quadro para o consumo de álcool e tabaco, a estimativa baixa para os 13 anos, porém, nesse caso, a utilização se prolonga durante a vida. De acordo com tal estudo, as escolas públicas apresentam os maiores índices do uso pesado das drogas, lícitas ou ilícitas.
Em Juazeiro (BA), uma apresentação do grupo ‘Narcóticos Anônimos’, coordenada pelo professor e integrante do Programa Escola Verde, Jorge Lordelo, objetivou sensibilizar jovens e adolescentes sobre os perigos e as consequências irreversíveis que as drogas oferecem.
A atividade ocorreu no Colégio Estadual Artur Oliveira da Silva, impactando cerca de 160 alunos do Ensino Médio. Realizadas no dia 27.04, as ações consistiram na exibição de vídeos e depoimentos de jovens e adultos que estão no processo de recuperação. “Seria bom que outros colégios também aderissem a esta prática. Querendo, podemos trabalhar juntos”, enfatizou o prof. Lordelo.
Por Jacó Viana
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