Descarte de pilhas, baterias e lixo é feito de forma incorreta

Há frequentadores da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) que ainda despejam lixo nos coletores errados ou em locais impróprios; constatou uma equipe do Programa Escola Verde (PEV) na última terça-feira (20). E isso não é só uma questão ambiental, é também um problema para a saúde.
 
O grupo de Educação Ambiental do PEV esteve nos campi da Univasf em Juazeiro (BA) e Petrolina (PE), em busca de recolher pilhas e baterias nos coletores sinalizados com plaquinhas. Lá verificaram diversos resíduos sólidos ocupando o espaço que deveria ser do material indicado. “Encontramos apenas 2 pilhas no coletor do CCA. O resto era tudo lixo”, disse a integrante do Projeto, Aline Daiana.
 
Além dela, as discentes Aylla Raquel e Carla Caroline também fizeram a constatação. No campus centro, depararam-se com os coletores de papel repletos de resíduos inadequados, como a pizza e outros matérias orgânicos. As colaboradoras do PEV contam ainda que no Campus Juazeiro acharam os coletores de pilhas e baterias igualmente utilizados para outros fins. “Estão despejando lixo comum, mesmo tendo vários coletores ao lado com esta finalidade”, alertam.
 
O descarte incorreto ocorre, lembra a equipe, mesmo havendo campanhas de informação e sensibilização. Costumeiramente, grupos do PEV passam em sala de aula, afixam cartazes informativos e chamam frequentadores da universidade para o engajamento na causa. “Essa é uma ação continuada de Educação Ambiental, mas que depende das pessoas assumirem um compromisso e mudarem seu comportamento”, comentam.
 
As pilhas e baterias são consideradas produtos perigosos e seu recolhimento e destinação não podem ser iguais os demais rejeitos sólidos. Metais pesados presentes nestes produtos, como cádmio, níquel, lítio, dentre outros, podem causar inúmeros danos à saúde e ao meio ambiente – alerta o Programa Escola Verde.
 
 
 
Por Jacó Viana
Confira as imagens: