A pandemia causada pelo novo Coronavirus desafia a sustentabilidade com uma maior produção de lixo tanto caseiro, quanto hospitalar.
A ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, estimou que por conta das medidas de quarentena e distanciamento social adotadas está ocorrendo um aumento considerável na quantidade gerada de resíduos sólidos domiciliares em cerca de 15% a 25%.
O maior tempo gasto dentro de casa para combater a disseminação do novo corona vírus tem uma consequência prejudicial para o ambiente: o aumento da produção do lixo doméstico, sendo que boa parte dele é composta por plástico, papel e papelão de embalagens de produtos e pacotes comprados pela internet e serviços de delivery.
Não apenas nas residências, mas também houve um aumento significativo na geração de resíduos hospitalares em unidades de atendimento à saúde, que segundo a ABRELPE vai ser 10 a 20 vezes superior aos anos anteriores, ou seja de 1.000% a 2.000%.
Luvas, máscaras, remédios inutilizados ou vencidos são considerados resíduos de saúde. Mesmo antes do isolamento social, descartar corretamente esses materiais sempre foi fundamental para manter a preservação do meio ambiente e a saúde de todos. Agora, com o aumento do uso desses produtos, o assunto ficou ainda mais sério.
É necessário que o manejo e o descarte final desses resíduos sejam feitos de maneira correta, para diminuir essa Contaminação e os Riscos.
Diante disso, a coleta seletiva é uma das principais maneiras de evitar piores consequências para o meio ambiente e a sociedade. E é o que já está acontecendo em várias cidades, visto que é um processo essencial para a prevenção e qualidade de vida.
Por: Anna Kelly e Marília Cássia
Fonte: Revista Meio Ambiente Industrial