IMPACTOS DOS ABSORVENTES NO MEIO AMBIENTE ♻️

O coletor menstrual é um copinho de silicone maleável que inserido dentro da vagina, acomoda o fluxo menstrual por até 12 horas (dependendo do fluxo de cada organismo). Ao contrário do absorvente comum, ele não é descartado após a utilização. O coletor pode ser lavado entre os usos e após o período menstrual, esterilizado com água fervente e reutilizado.

Estima-se que a mulher, durante sua vida fértil, utiliza de 10 a 15 mil absorventes e produz, aproximadamente, 4 a 5 quilos de lixo por ano provenientes desses produtos. Por serem descartados após o uso, os absorventes interno e externo são menos econômicos e agridem muito o meio ambiente.

O problema começa desde a extração das matérias-primas. Os absorventes são compostos principalmente por celulose e plástico, sendo necessária a exploração do petróleo e o desmatamento de árvores para sua fabricação.

No Brasil, os absorventes não são reciclados e não têm um destino correto para o descarte, o que faz com que se acumulem nos lixões e aterros sanitários. Em contato direto com o meio ambiente, esses produtos liberam toxinas e levam cerca de 100 anos para se decomporem.

Já o coletor menstrual proporciona melhorias tanto na vida e saúde feminina, quanto ao meio ambiente. Para a mulher, permite maior liberdade, diminui as chances de alergias e problemas decorrentes da umidade na área da vagina, provocada pelo contato do sangue com a pele nos absorventes externos. Para o meio ambiente ajuda na diminuição da produção de lixo e processos de degradação.

Ainda é pequeno o número de mulheres que utilizam espontaneamente o coletor, sobretudo porque há muito desconhecimento e desinformação sobre o produto. Como a preocupação com o meio ambiente e os altos custos cada vez mais crescente, esta situação tende a mudar progressivamente.

Por: Arthur Cenda, Taillane Matos e Yasmim Ferreira
Categoria: Combate à Poluição