Projeto Escola Verde vira política pública de estado no Amapá

O Projeto Escola Verde e suas propostas de sustentabilidade, uso consciente dos recursos naturais, não desperdícios e preservação do ecossistema têm se difundido e se tornado políticas públicas de órgãos de Estado. Este é o caso do que ocorreu com a Secretaria de Educação do Estado do Amapá (Seed) em parceria com o Ministério Público (MP-AP).
 
Em fevereiro, no dia 21, as duas instituições promoveram uma cerimônia verde de entrega de material para a promoção de ações ambientais nas escolas. Na ocasião, foram distribuídos 12 carrinhos de mão, 12 ancinhos, 12 enxadas, 12 enxadões, 180 pacotes de sementes e quatro mangueiras para água. De acordo com a Seed, a ação faz parte do ‘Projeto Escola Verde: Horta Escolar e Empreendedorismo Sustentável’ e visa promover a qualidade de vida e de ensino, incluindo o aluno nesse processo, e na produção da própria merenda.
 
Para o órgão, a Horta Escolar deve inclusive incentivar o empreendedorismo no ambiente escolar e comunidade do entorno. Segundo a Seed, é necessário o investimento de R$ 20 mil para atender dez unidades de ensino, com aquisição de equipamentos, mudas, material de horta e didático. Disso ocorre uma outra necessidade, a de parcerias. Foi assim que o MP-AP entrou no projeto. Agora, além de contribuir com palestras de sensibilização, está convertendo as multas aplicadas por crimes ambientais a pessoas e empresas em materiais para os colégios.
De acordo com o Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente do Ministério Público do Amapá, o projeto vai durar todo o ano letivo e deve integrar alunos, professores e a sociedade em geral. Em dezembro, diz o MP, haverá uma feira apresentando os resultados, com exposição e comercialização de produtos das hortas e pratos produzidos a partir dos estudantes.
 
“Este projeto é muito importante, porque valoriza o protagonismo infantil, e as crianças passam a ser instrumentos de conscientização ambiental em casa, levando o conceito de sustentabilidade até como meio de sobrevivência, e respeito ao meio ambiente. Cada escola precisa de R$ 2 mil reais para colocar em prática o projeto, o valor é pouco, mas faz uma grande diferença”, disse durante o evento a professora Valda Barros, da Escola Estadual Santa Maria, de Macapá.
 
 
 
Por Jacó Viana
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