SOBRE RESTRIÇÕES A ESPAÇOS RESTAURADORES EM AMBIENTES URBANOS: ALGUMAS REFLEXÕES

Autores/as

  • Flávia Oliveira Santos do Nascimento Universidade Católica de Santos Autor/a
  • Fernanda Ribeiro de Araújo Universidade Federal de São Paulo Autor/a https://orcid.org/0000-0001-9941-9204
  • Nancy Ramacciotti de Oliveira-Monteiro Universidade Federal de São Paulo Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.5281/

Palabras clave:

ambiente urbano, entornos restaurativos, aislamento, covid-19

Resumen

Propondo reflexões a partir de elementos da Psicologia Ambiental, esse ensaio aborda temas relacionados a prejuízos quanto ao usufruto de ambientes restauradores públicos, em meio ambiente urbano, com o advento da pandemia da COVID-19. O conceito de ambientes restauradores apoia-se na Teoria da Restauração da Atenção e na Teoria da Recuperação Psicofisiológica do Estresse. Em ambas, a restauração advém do contato com ambientes naturais. Ambientes restauradores urbanos são particularmente entendidos como aqueles espaços de natureza (green spaces e blue spaces) presentes em cidades, de acesso público, proporcionando restauro frente às condições cotidianas estressantes. Com o controle social dos espaços e deslocamentos em busca de isolamento social para enfrentamento e contenção da pandemia, também o acesso aos ambientes restauradores das cidades foi limitado. Já o espaço doméstico, palco não mais apenas dos momentos de descanso, passou a ser também o lugar de trabalho e estudo, situação que resvala ao confinamento, em sua dimensão limitante e ansiógena. São levantadas questões a respeito de possíveis efeitos da pandemia na sociedade.

Publicado

2025-02-17