PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO EQUADOR: TEORIA, PRÁTICA E POLÍTICAS PÚBLICAS PARA ENFRENTAR A MUDANÇA GLOBAL NO ANTROPOCENO

Autores

  • Fander Falconi Benítez Doutor / Professor-pesquisador da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO - Equador), Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Autônoma de Barcelona. Ex-Ministro da Educação do Equador Autor
  • Mônica Elizabeth Reinoso Paredes Diretora da Rede Global de Educação Ambiental TiNi / Ex-Vice-Ministra de Gestão Educacional do Equador / Mestre em estudos interdisciplinares em Sustentabilidade Ambiental, Econômica e Social pela Universidade Autônoma de Barcelona. Autor
  • Javier Collado Ruano Doutor / Professor-pesquisador da Universidade Nacional de Educação (UNAE) do Equador. Autor
  • Edwin Fernando Hidalgo Terán Linguista, escritor e jornalista Autor
  • Gelson David León Ibarra Engenheiro Ambiental em Prevenção e Remediação pela Universidad de las Américas-Equador Autor

DOI:

https://doi.org/10.5281/

Palavras-chave:

Antropoceno, Educação ambiental, Mudança global, Culturas regenerativas, Direitos da natureza

Resumo

Em 2008, a nova Constituição do Equador reconheceu os Direitos da Natureza, a fim de restaurar a pegada ecológica. Por isso, o objetivo principal deste artigo é refletir sobre as teorias, práticas e políticas públicas desenvolvidas nas escolas equatorianas com o Programa de Educação Ambiental “Tierra de Todos”. Como resultado, este trabalho integra o conhecimento científico com a sabedoria ancestral, combinando uma ecologia do conhecimento como uma metodologia de pesquisa transdisciplinar. Parte deste programa é uma adaptação da metodologia TiNi e promove uma consciência ambiental crítica com todos os alunos do ensino fundamental e médio. A metodologia TiNi tem origem no Peru e foi aprovada pela UNESCO por seu potencial para aprender didática socioecológica em contato direto com a natureza. Como conclusão, as políticas públicas de educação ambiental visam enfrentar os complexos desafios civilizatórios do Antropoceno ensinando a sentir-pensar-agir em harmonia com os processos coevolutivos da natureza, a fim de (re)projetar culturas regenerativas.

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Publicado

17-02-2025