Desenvolvimento de Eisenia andrei e qualidade de vermicomposto obtido a partir de resíduo ruminal em diferentes tempos de armazenamentos e níveis de enzimas catalizadoras
DOI:
https://doi.org/10.5281/Palavras-chave:
Minhocultura, composto orgânico, inoculante, adubação orgânica.Resumo
O conteúdo de resíduo ruminal, proveniente de frigoríficos são gerados em altos volumes, e se descartados de forma inadequada, causa danos ambientais. Assim a reciclagem desse resíduo por processo de vermicompostagem, pode ser uma alternativa de baixo custo, para destinar de forma correta esses resíduos. Este estudo teve como objetivo verificar a eficácia da vermicompostagem em resíduo com diferentes tempos de cura com ou sem a adição de Bokashi, como agente inoculante. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x2 (tempo de cura x inoculação), com quatro repetições. Foram testados resíduo ruminal fresco (3 meses após coleta), intermediário (6 meses após coleta) e maduro (12 meses após coleta) combinados com a adição ou não de Bokashi como agente inoculante. Foram avaliados a aceitação dos tratamentos pelas minhocas da espécie Eisenia andrei, bem como a eficiência do processo de vermicompostagem. O conteúdo de resíduo ruminal intermediário favoreceu a melhor adaptação das minhocas, apresentando menor taxa de mortalidade e/ou fuga e maior ganho de peso no teste de aceitação. O conteúdo de resíduo ruminal maduro favoreceu o nascimento de minhocas juvenis e proporcionou maiores volumes de vermicomposto comercializável e houve um aumento considerável de macro e micronutrientes.